Quando o sol volta a queimar a pele

 

Quando o sol volta a arrepiar a pele no domingo de manhã é um sinal que está tudo bem de novo. Está na hora de voltar a viver. Passei dias vivendo passados que hoje vi que não me cabem mais. E por mais que eu hoje queimo eu ainda consigo florescer. 

Tem dias que a vida bate tanto na gente que a gente pensa que a surra vai tirar a vida do lugar e não vai se ajeitar mais de nenhum jeito. A vida apenas bate para ensinar. Eu apanhei tanto da vida que hoje eu aprendi a bater. 

Não sou eu quem faço o jogo. Porque a vida não é um tabuleiro. Mas sou eu que escolho como jogar porque por mais que seja amargo alguns dias podem ser doces. E não é porque inverno esfria a vida, que temos que deixar de viver as primaveras. 

As flores caem para depois nascer novos botões, e assim como a vida, o sol volta a arrepiar a pele de novo, mostrando que não só está na hora de recomeçar mas também de juntar todos os pedaços e se refazer novamente. Porque o frio até pode congelar a vista, mas o calor do amor pode voltar a queimar o coração.

🎃 A filmagem 🎃

 

Um dia eu e meus amigos decidimos fazer uma filmagem para um trabalho de escola. Era um trabalho do dias das bruxas. E nós decidimos ir para uma casa abandonada fazer um filme. Foi uma má ideia. 

Os dias da filmagem foram tranquilos, mas no último dia as coisas começaram a ficar sinistras. As coisas da antiga casa começaram a se mover do lugar, as luzes que já eram fracas começaram a apagar e  barulhos estranhos começaram a surgir passos, copos caindo, como se alguém quisesse nos expulsar. 

A última cena, foi uma verdadeira  cena de terror. Quando começamos a gravar todas as portas se trancaram, os copos começaram a se mover até ir contra as paredes do quarto abandonado. As luzes se apagaram e uma sensação de medo tomou todos nós. Mas foi quando Alícia começou a rezar que tudo ficou mais sério. 

Não tinha mais ninguém ali, mas começaram a rir. Gritar, e fizeram do nosso filme um verdadeiro suspense de terror psicólogico. Quando conseguimos sair da casa, com muito custo. Michael decidiu editar nosso trabalho para entregar para a professora. E o que não vimos durante a gravação inteira estava lá. Crianças mortas, com os rostos desconfigurados, correndo para todos os lados. Quando fomos assistir pela última vez....as luzes da minha casa se apagaram como na casa antiga que fomos gravar e então uma garota vestida de branco, cabelos pretos molhados e o rosto desconfigurado surgiu em nossa frente e então perguntou: 

- e então...gostaram? Saímos correndo, ela soltava gargalhadas horríveis. Desde então. Todo o dia das bruxas eu e meus amigos decidimos nunca mais fazer filme algum para trabalho da escola.

🎃 a jovem moça do casebre 🎃

 

Certo dia, um grupo de amigos foram em um bar beber e conversar coisas da vida. Saindo do bar resolveram ir para um serrado afastado da cidade para fazer uso de mais bebidas alcoólicas com a ideia de ver o sol nascer como sempre tiveram esse costume. Chegando no local, e conversando sobre a vida de solteiro. Um deles falou que tinha algo branco no meio do mato. 

Rindo do colega os outros decidiram " provar" que ali não existia nada. Uma péssima ideia. Um dos rapazes mais bêbado que todos da roda de amigos, resolveu seguir todo o caminho que o colega apontava. Dizendo sim ter algo  branco no meio das folhas mais afastadas. Quando viram, estavam dentro de uma mata terrivelmente assustadora. Escura, e silenciosa. Os amigos pensaram em voltar mas o álcool e a juventude junto com curiosidade falaram mais alto. 

Em um certo ponto encontraram uma moça bonita, vestida com um vestido branco e com o olhar bastante adorável. Essa garota conversava sobre tudo e era tremendamente inteligente e doce.  Uma certa hora um deles resolveram quebrar o silêncio e perguntou : você mora perto daqui? Ela abaixou a cabeça, sorriu e disse que já estava na hora de voltar para a casa, já estava quase amanhecendo. Os rapazes completamente alucinados com aquela jovem resolveram então fazer um ato de cavalheirismo e leva-la até em casa. 

Andando pela mata escuta, a moça ficou em silêncio o tempo todo. Eles já estavam ficando cansados quando um deles perguntou : você mora muito longe daqui ? E ela respondeu: não. Já estávamos chegando. Quando em um piscar de olhos os jovens juntos a moça simpática entraram em um cemitério antigo. Era de arrepiar! Tinha tumbas horríveis e arrepiantes. Então ela se parou em frente um túmulo aberto. Os jovens sem entender nada perguntaram o que haviam acontecido. Ela então se virou, apontou para o túmulo e disse. 

- chegamos. Foi naquele casebre que morri. E aqui...apontando para o túmulo completou.... 

- minha casa... é bem aqui.